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Polícia acha mais dois gatos mortos perto da casa de presa por maus-tratos
O acordo era que os tutores deveriam informar sobre o estado do animal adotado, porém ambos não estavam dando notícias
Por Administrador
Publicado em 17/06/2025 11:15
Notícias

Mais dois gatos mortos foram encontrados em um terreno perto da casa de Larissa Karolina Silva Moreira, presa e investigada por adotar e matar os animais em Cuiabá. Com isso, já são 3 gatos mortos encontrados desde o dia da sua prisão, que foi na sexta-feira (13). Protetores dos animais estimam que ao menos 9 gatos foram mortos, já que foi o número de animais adotados oficialmente pela suspeita.

Os animais estavam no bairro do Porto, próximo da casa de Larissa. A ação foi realizada pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e com organizações de proteção animal de Cuiabá.

A investigação continua e a Dema quer a quebra de sigilo de dados telefônicos dos celulares apreendidos. O namorado de Larissa, que foi ouvido e liberado, vai ser intimado novamente para novos esclarecimentos.

A Equipe de Reportagem  acompanha o caso desde a prisão de Larissa, na sexta (13), suspeita de maus-tratos contra animais após a denúncia de que um casal estava descumprindo um ato verbal de formalidade de adoção de animais.

O acordo era que os tutores deveriam informar sobre o estado do animal adotado, porém ambos não estavam dando notícias, razão pela qual a denunciante procurou a Polícia Civil para que fosse investigado o paradeiro dos animais entregues ao casal.

Então, uma equipe da Dema foi até a residência da suspeita, no bairro Porto, em Cuiabá. No local, foi constatado que o gato adotado havia sido morto, e o corpo descartado em um terreno na rua de baixo da casa.

Ao ser localizada, a suspeita não colaborou com os policiais e ficou em silêncio. Na casa dela, foi encontrado um filhote de cachorro e várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado.

No dia da prisão, o namorado da suspeita, mencionado na denúncia, foi localizado, prestou esclarecimentos e foi liberado em seguida.

Larissa passou por audiência de custódia e segue presa de forma preventiva. Pedido de liberdade foi negado pela Justiça. A defesa dela, patrocinada pela Defensoria Pública, alegou inexistência de flagrante, sob o argumento de que “os fatos ocorreram em datas anteriores ao dia da prisão”, e ausência de elementos concretos que justificassem a prisão preventiva, além de "constrangimento ilegal decorrente da generalidade da fundamentação judicial".

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