O reajuste de 9% para as Forças Armadas foi aprovado em votação de uma comissão mista do Congresso nesta terça-feira (8).
O aumento para militares alcança militares da ativa, da reserva e pensionistas, e foi dividido em duas partes de 4,5%, para 2025 e 2026, respectivamente.
A etapa de votação, na prática, avança uma proposta apresentada pelo governo e que já está em vigor. O texto agora depende de votação do plenário da Câmara e do Senado, com desfecho que precisa ser concluído até agosto.
Por ser uma MP, a proposta precisa de confirmação do Congresso em um prazo de até 120 dias para se tornar permanente. Caso essa votação não aconteça no tempo previsto, o aumento concedido deixaria de valer.
Os 9% concedidos são inferiores ao que era demandado por militares, mas foi o alcançado prevendo impacto das contas públicas. O governo estima que o reajuste tenha um custo de R$ 5,3 bilhões em 2026.
Aumento de salários
O aumento de valores passou a valer em 1º de abril. Com ele, o salário mais baixo entre militares das Forças, no cargo de recruta, passou de R$ 1.078 para R$ 1.127.
Em 2026, a previsão é que o salário tenha um novo salto e alcance R$ 1.177 a partir de janeiro.
As posições de almirante de Esquadra, general de Exército e Tenente-Brigadeiro, que representam os maiores postos militares, vão alcançar R$ 14.711 em 2026.
O reajuste é baseado no salário bruto, sem alcançar outros eventuais benefícios disponíveis para as carreiras.